Uma pessoa telefonou aqui pra casa querendo falar com "fulano de tal"... Respondo que deve ser algum engano, pois não mora ninguém aqui com esse nome. A pessoa insiste identificando-se como senhor X e explicando que foi o senhor Y que forneceu esse número e ainda completa com a indagação: - Não é a Renata quem está falando? Percebo o furo que acabo de dar. "Fulano de tal" é o meu marido, só que não usamos chamá-lo assim. No meu caso ele é amor, para as filhas pai, para os sobrinhos tio, todos os outros da família e amigos chamam-no pelo primeiro nome, os mais distantes pelo sobrenome do pai... A combinação do nome e o sobrenome da mãe (como somos conhecidos de uma maneira geral na época de colégio) soou-me totalmente estranha... Foi engraçadíssimo, pois o Sr X acabou achando que eu estava com raiva do marido e preferi dizer que não o conhecia. Senti que ele ficou meio sem graça achando que tinha telefonado na hora errada... E aíexplicar o inexplicável... "Sabe o que é Sr X, eu esqueci momentaneamente o nome do meu marido...” Que situação!
Tem horas em que sou pega no susto e nem sei quem eu sou. Agora em tempos de facebook e outras ferramentas de comunicação virtual então, a coisa piora. Sou identificada de formas diferentes por amigos de infância, cidade natal, tempo de escola, profissionalmente, família, blog... É tanto nome ou sobrenome diferente que está dando tilte. Meu sobrinho mais novo acha que sou mãe do pai dele... O engraçado é que ontem encontrei uma pessoa que mora em um edifício onde morei e não tínhamos muito contato, mas sempre nos cumprimentamos. Ela me vê e chama: - Ô vizinha!!!!! Tudo isso fora o Psiu (que não atendo), o Senhora (muito esquisito)... Danou-se, quem sou eu? Vou precisar de terapia.